sábado, 29 de março de 2008
Salvador 459 anos.
Salvador não tem erro. é fácil imaginar como as coisas acontecem na cidade, porque baiano opina, o baiano se adianta, o baiano te orienta: se é vento de chuva, se a maré vai encher ou se por ali é mais demorado. Como não há de ser assim? Nos chamamos de irmão, rei, filho, compadre, corrente ou até mesmo de sacana, pra poder quebrar o gelo. Compartilhamos antigas revoltas, brigamos por liberdade, caracterizamos nossa cultura, idealizamos nossas festas e afirmamos nossa cordialidade. Seja numa paquera ou numa negociação, com o flanelinha ou com seu patrão, a consagração está no saber levar com equilíbrio, o sentimento que transpira ao se saber de ser baiano, que é se sentir em casa. Eu mesmo não sou baiano, mas me acho.
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Um comentário:
Depoimento feito no jornal A Tarde, do dia 29 de março de 2008.
Comprei em São Paulo, na Banca do Jardim Europa, o único exemplar recebido no dia... parece que o interesse pela imprensa escrita Baiana é um tanto diminuto, por aqui...
O meu interesse pelos seus textos é irredutível, imensurável, incontestável. Continue escrevendo, e publicando.
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